IDESF e CropLife Brasil realizam evento sobre agrotóxicos ilegais

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As crescentes práticas de contrabando, falsificação de embalagens, roubo e desvio de finalidade, dentre outros crimes, já ocupam, aproximadamente, 25% do mercado de agroquímicos, conforme apontou estudo realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (DESF) em 2021. Em todos os estados, registra-se o aumento na quantidade de apreensões de produtos falsificados e, em vista da especialização de tais crimes, a interação das forças de fiscalização e repressão e a participação do Estado são fundamentais. Para promover debates e encaminhamentos sobre a temática, o IDESF e CropLife Brasil organizaram o evento “Agrotóxicos ilegais e o papel do Estado na prevenção e repressão”, nesta quinta-feira, 25 de maio, em Goiânia (GO). Foram realizados dois painéis de discussão: “Mercado Ilegal de Agroquímicos – Panorama no estado de Goiás” e “Desafios Estaduais: prevenção e combate ao mercado ilegal de agroquímicos”, em que participaram representantes do governo do Estado, da Secretaria de Segurança Pública, Batalhão de Polícia Militar Rural, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Goiana de Defesa Agropecuária (AGRODEFESA), Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais, Polícia Militar, Polícia Civil, Superintendência de Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás, IBAMA Goiás e Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas. 

Luciano Stremel Barros, Presidente do IDESF, destacou a sinergia entre os órgãos fiscalizatórios, que contribuem para o combate aos crimes relacionados aos agroquímicos. “É essencial reunir todos os atores que atuam contra estas práticas ilegais para dividir experiências e fazer reflexões sobre as necessidades de avanços no combate ao crime organizado. Já vimos que é um mercado altamente ‘especializado’, é muito específico. Por meio dos levantamentos de dados produzidos pelo IDESF, pudemos perceber que há uma logística criminosa atuante, que leva esses produtos das fronteiras para todo o país, principalmente para os estados de SP, MS, MT, GO e PR, que faz com que muitas vezes os agricultores nem tenham conhecimento daquilo que vão aplicar nas lavouras”.

Nilto Mendes, Gerente do Comitê de Combate a Produtos Ilegais na CropLife Brasil, comentou sobre o porquê da realização do evento no  Estado de Goiás: “Há a relevância no cenário econômico agrícola nacional, em que o estado ocupa a 5ª posição no ranking do Valor Bruto de produção agrícola brasileira, conforme citado pelo IBGE, e também pela posição geográfica estratégica, no centro do Brasil, o que o faz destino e via de passagem de todo tipo de insumo necessário para a produção agrícola noutros estados, desde maquinários a sementes. Passam pelo estado os defensivos que saem do Sul e Sudeste com destino ao Centro-Oeste, Norte e parte do Nordeste. Esta circunstância demanda das autoridades do Goiás uma atuação proativa no enfrentamento de delitos e irregularidades que afetam negativamente o agronegócio”.

O evento contou com o apoio da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO).

Participaram do evento representantes do governo do Estado, da Secretaria de Segurança Pública, Batalhão de Polícia Militar Rural, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Goiana de Defesa Agropecuária (AGRODEFESA), Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais, Polícia Militar, Polícia Civil, Superintendência de Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás, IBAMA Goiás e Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas.
Luciano Stremel Barros, Presidente do IDESF, destacou a sinergia entre os órgãos fiscalizatórios, que contribuem para o combate aos crimes relacionados aos agroquímicos.
Nilto Mendes, Gerente do Comitê de Combate a Produtos Ilegais na CropLife Brasil, durante a palestra de abertura: “Mercado Ilegal de Agroquímicos – Panorama Nacional”.

Abaixo, mais registros do evento:

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